De acordo com o especialista Alex Nabuco dos Santos, este é o momento de compreender como os coworkings e espaços híbridos estão transformando o mercado imobiliário corporativo no Brasil. Se o seu objetivo é antecipar tendências, ajustar portfólios e identificar novas fontes de rentabilidade, continue a leitura. Você verá como flexibilidade, tecnologia e eficiência estão redefinindo o uso dos escritórios, gerando uma verdadeira economia de experiência e resultado e por que isso muda o papel dos investidores e gestores do setor.
- O escritório como serviço, não como metragem
- Por que o modelo híbrido se consolidou?
- O impacto no portfólio e a visão de operador
- Tecnologia e o papel das incorporadoras
- A economia da experiência e o novo valor do espaço
- ESG e eficiência como diferenciais
- Oportunidades e mitigação de riscos
- A flexibilidade como ativo estratégico!
O escritório como serviço, não como metragem
À luz das mudanças pós-pandemia, o escritório deixou de ser um endereço fixo para se tornar uma plataforma de produtividade. O modelo híbrido, que combina trabalho remoto e presencial, impulsionou a procura por soluções flexíveis e sob demanda. O valor deixou de estar na metragem e passou a residir na experiência: infraestrutura de qualidade, contratos curtos e integração tecnológica. O espaço corporativo agora é um serviço que se adapta à estratégia da empresa, e não um custo fixo imutável.
Por que o modelo híbrido se consolidou?
Empresas de todos os tamanhos passaram a revisar o custo total de ocupação. A digitalização e o amadurecimento da cultura de trabalho remoto consolidaram o modelo híbrido como novo padrão. Além disso, equipes menores e a busca por ambientes colaborativos transformaram o coworking em um polo de inovação e networking. Segundo o especialista Alex Nabuco dos Santos, o formato flexível oferece agilidade para expandir ou reduzir áreas conforme o ciclo econômico, mitigando ociosidade e otimizando o caixa.
O impacto no portfólio e a visão de operador
O avanço dos espaços híbridos inaugurou um novo tipo de ativo. Lajes fracionadas, retrofit de prédios e andares operados por gestoras especializadas passaram a compor portfólios de renda diversificada. Os investidores que entenderam essa dinâmica adotaram mentalidade de operador: geram receita por múltiplos contratos e serviços agregados, não apenas por locações longas. Essa gestão ativa eleva a rentabilidade por metro quadrado e aumenta a resiliência do portfólio diante de ciclos voláteis.

Tecnologia e o papel das incorporadoras
Incorporadoras modernizaram seus projetos. Novos empreendimentos já nascem com plantas modulares, infraestrutura de dados robusta e sistemas inteligentes de climatização. Plataformas de gestão digital possibilitam controle de acesso, reservas, cobrança automática e indicadores de uso. Como ressalta o especialista Alex Nabuco dos Santos, a tecnologia conecta operador, investidor e usuário, fornecendo dados sobre ocupação e performance que orientam decisões de reinvestimento e precificação.
A economia da experiência e o novo valor do espaço
O coworking evoluiu para a chamada economia da experiência. Ambientes confortáveis, design biofílico, curadoria de eventos e serviços personalizados transformam o espaço em extensão da marca das empresas. Para o empresário Alex Nabuco dos Santos, imóveis que oferecem bem-estar e integração social conquistam taxas de retenção mais altas e prêmios de aluguel. Assim, o escritório deixa de ser apenas físico e passa a representar um ativo de identidade e relacionamento corporativo.
ESG e eficiência como diferenciais
Em paralelo, a pauta ESG fortalece o apelo dos espaços híbridos. O reaproveitamento de edifícios, a redução de deslocamentos e a eficiência energética alinham produtividade e sustentabilidade. Práticas ambientais e operacionais bem documentadas reduzem OPEX, elevam o valor percebido e atraem fundos que priorizam métricas auditáveis. Além disso, a gestão responsável reforça reputação e estabilidade de longo prazo.
Oportunidades e mitigação de riscos
Convém destacar que o avanço dos coworkings abriu novas avenidas de investimento. Family offices e fundos especializados buscam ativos com potencial de conversão e contratos de operação compartilhada. Contudo, é essencial monitorar a volatilidade de ocupação e custos de manutenção. Contratos de permanência mínima, precificação variável e padronização de processos mitigam riscos. Eficiência e governança caminham juntas para garantir rentabilidade sustentável.
A flexibilidade como ativo estratégico!
Coworkings e espaços híbridos deixaram de ser tendência para se tornarem parte estrutural do mercado corporativo. O futuro do escritório está em equilibrar liberdade com eficiência, conforto com governança e tecnologia com resultado. Em última análise, como frisa o empresário Alex Nabuco dos Santos, compreender o escritório como plataforma e não apenas como imóvel, é o que permitirá liderar o próximo ciclo do real estate brasileiro, com ativos mais inteligentes, contratos ágeis e desempenho consistente.
Autor: Haofeng Li
