A malha rodoviária brasileira é uma das mais extensas do mundo, mas também uma das que mais exige atenção em termos de planejamento e manutenção. Segundo Aldo Vendramin, empresário e fundador, o desenvolvimento econômico e social do país passa diretamente pela qualidade das estradas. Investir em infraestrutura e segurança viária não é apenas uma questão de mobilidade, é uma estratégia de crescimento sustentável e de valorização da vida.
O retrato atual das rodovias brasileiras
O transporte rodoviário é responsável por cerca de 60% da movimentação de cargas no Brasil, incluindo insumos agrícolas e produtos industrializados. No entanto, grande parte das vias ainda apresenta deficiências estruturais. Buracos, falta de sinalização, desgaste do asfalto e ausência de acostamentos seguros tornam o tráfego perigoso e oneroso.

Como pontua o senhor Aldo Vendramin, esses problemas não afetam apenas o transporte urbano, mas também o campo, e especialmente em regiões onde estradas rurais e rodovias estaduais são as únicas rotas de acesso. A má infraestrutura eleva custos logísticos, aumenta o tempo de deslocamento e compromete a competitividade do agronegócio.
Planejamento viário como ferramenta de desenvolvimento
Planejar é pensar o futuro com responsabilidade. No contexto viário, isso significa criar rotas mais seguras, sustentáveis e conectadas às necessidades regionais. O Brasil precisa adotar uma visão integrada de mobilidade, considerando fatores como volume de tráfego, impacto ambiental, topografia e integração com outros modais de transporte.
Um bom planejamento viário não depende apenas de obras, mas também de dados. O uso de tecnologias como o georreferenciamento e a análise preditiva permite mapear riscos, monitorar tráfego e antecipar pontos críticos de desgaste. Assim, a manutenção deixa de ser corretiva e passa a ser preventiva, reduzindo custos e aumentando a segurança, como ressalta o empresário Aldo Vendramin.
Segurança viária: Um compromisso coletivo
A segurança nas estradas é resultado de um conjunto de fatores: boa infraestrutura, veículos em condições adequadas e motoristas conscientes. Programas de fiscalização, educação no trânsito e campanhas de prevenção são fundamentais para reduzir acidentes. A segurança viária deve ser encarada como um compromisso coletivo entre governo, empresas e sociedade civil. Cada ator tem um papel a desempenhar, desde o planejamento de políticas públicas até a adoção de comportamentos responsáveis no volante.
Além disso, a implantação de tecnologias inteligentes — como sensores de tráfego, câmeras de monitoramento e sistemas de iluminação automatizada — tem se mostrado, conforme evidencia o senhor Aldo Vendramin, uma aliada eficaz para ampliar a visibilidade nas vias e reduzir significativamente o risco de colisões.
Sustentabilidade e inovação nas estradas
As novas diretrizes de mobilidade global apontam para um modelo de infraestrutura sustentável, que une tecnologia, economia de recursos e respeito ambiental. Estradas construídas com materiais reciclados, drenagem ecológica e pavimentação de baixo impacto estão se tornando realidade em diversos países.
Como destaca Aldo Vendramin, o Brasil tem grande potencial para seguir esse caminho, especialmente integrando o uso de energia solar em rodovias e postos de recarga para veículos elétricos. Essa combinação entre inovação e sustentabilidade é o futuro da infraestrutura moderna, capaz de equilibrar progresso econômico e preservação ambiental.
Além da construção em si, o planejamento de corredores verdes e de rotas de escoamento inteligente pode reduzir congestionamentos e emissões de gases de efeito estufa, ampliando a eficiência logística nacional.
O papel do investimento público e privado
Melhorar a infraestrutura viária brasileira exige investimentos consistentes e contínuos. Parcerias público-privadas (PPPs) são uma alternativa eficiente para acelerar obras, modernizar estradas e garantir manutenção de longo prazo. O sucesso dessas parcerias depende de transparência, fiscalização e metas claras. Quando o setor público e o privado trabalham juntos, o resultado é uma malha rodoviária mais segura, moderna e capaz de impulsionar o desenvolvimento regional.
Outro ponto essencial é a descentralização: os municípios e estados devem ter autonomia para planejar e executar melhorias locais, com suporte técnico e financeiro da União. Isso torna o processo mais ágil e adaptado às realidades de cada região. A infraestrutura e o planejamento viário são pilares do desenvolvimento sustentável. Cuidar das estradas é cuidar da economia, da segurança e do meio ambiente. Estradas seguras conectam pessoas, impulsionam negócios e fortalecem comunidades, como considera o empresário Aldo Vendramin.
Autor: Haofeng Li
